Uma coisa que me irrita é futuros profissionais, diga-se de passagem, futuros psicólogos tenham uma visão tão polarizada, numa aula de Psicologia Forense.
O assassino, ladrão, estrupador e etc. é vítima do seu desejo e da sociedade que o perverte. Nenhuma outra alegação coube para a discussão, a maioria da massa acéfala da sala em que faço esta diciplina simplesmente ignora o sofrimento e consequências para as vítimas dos tais assassinos.
Não estou dizendo que deve ser "olho por olho", mas dizer que eles são uns coitados, que a sociedade e governo os deixam pobre e logo eles TEM que matar, estrupar, mutilar, roubar e etcs é abusar demais da paciência de qualquer um.
Se assim fosse, todos os moradores das favelas seriam por excelência, traficantes de drogas e assassinos. E é "ÓBEVEO" que não o são.
Ninguém levanta de manhã e tem um desejo incontrolável de matar um pai de família, uma mãe trabalhadora que tem 3 filhos pra sustentar, um estudante com seu tênis caro, só porque o sistema econômico do pais o torna um desvalido.
Ridículo.
Ou pior, é culpa do meu desejo, logo como ele não me pertence e circula eu não sou responsável, é inevitável.
PELO menos 2 horas aulas perdidas em discussão idiota pra fingir um suposto o "ensino".
Saí "puta da cara"...
Não houve discussão e aprendizado e sim um unissono de um extremo.
A pergunta que fica é: ficariam assim dóceis e amaveis, tolerante e compreensivos se um desses "desvalidos" roubassem o que demoraram anos pra conquistar e matassem sua família em nome da sociedade marginalizante?
Isso não quiseram responder; segundo alguns: não é relevante.
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